O tempo existe para contar a história do homem.
Cada indivíduo tem o seu tempo e sua eternidade.
O desejo de poder numerar seus dias, faz com que o homem ande olhando para frente voltando-se intercaladamente para trás, em busca de algo que possa concertar e assim aumentar sua longevidade.
A necessidade de não envolver-se com nada ou alguém, desenha uma mente que deseja viver livre como uma folha solta ao vento, que não tem raízes, logo, não tem hora para morrer.
A sensação de estar solto ao vento, sem rumo, sem destino, sem amarras, sem visualizar o fim, imortaliza o homem que deseja romper a barreira da eternidade e viver uma única vez, para sempre.
Quando olho para algo flutuando ao vento sinto uma aflição e uma perturbação que denunciam a limitação de minha mente.
Ter raízes fincadas no solo ainda que signifique um final, me da a sensação de poder avistar onde posso chegar, apesar de que os olhos não alcançam a infinidade de nossas possibilidades.
Onde pousará a folha solta ao vento?
Em qual eternidade ela existirá?
De eternidade em eternidade o homem vive e sobrevive ao tempo e ao vento encarnando e reencarnando novas oportunidades de burilar-se.
REFLEXÃO DO DIA:
"O vento vai para o sul, e faz o seu giro para o norte; continuamente vai girando o vento, e volta fazendo os seus circuitos."
(Eclesiastes 1:6) - http://www.bibliaonline.com.br/acf/ec/1
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