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Mostrando postagens de novembro 21, 2012

CONVENÇÕES DO AMOR

Dentro de todo desequilíbrio mora um tanto de felicidade, ou quem sabe ela inteira. Se o amor pudesse ser explicado, haveria uma infinidade de almas enamoradas rotuladas como insensatas. Quanto mais opostas mais se atraem as almas. Qual será a razão? Talvez a resposta esteja no equilíbrio.  No fundo todo ser humano busca um equilíbrio.  Sabidamente somos metade do bem, metade do mal. Dentro de cada um de nós existe um caráter positivo e um negativo. Por inúmeras razões, uns pontuam o seu melhor lado e outros o pior. No entanto gostaríamos mesmo é de alcançarmos o meio termo. Nem tão marionetes entregues a extrema bondade que invariavelmente nos deixa em uma posição vulnerável e desprotegida, nem tão extremistas ao ponto de nos tornarmos indesejáveis e amargos. Quando convivemos com uma pessoa que de certa forma nos incomoda, muito provavelmente estamos repudiando, desaprovando a metade que sucumbimos dentro de nós. O homem não gosta

OLHAR DO AMANHÃ

Talvez seja inevitável chegar a uma certa idade e não começar a pensar no amanhã. O olhar do amanhã tem um tanto de hoje e uma boa carga de ontem. Pensamos sobre o que temos hoje e como isso pode influenciar em nosso amanhã. Em como nosso passado que já nos influencia hoje poderá pontuar nosso amanhã. As vezes me vejo em crise, imaginando como poderia reverter tudo o que vivo hoje, colocar cada coisa em seu devido lugar de forma a me proporcionar um futuro mais digno. Parece que é só querer e tudo se ajeita. Mas a realidade é bem outra. A vida vai se desenhando muitas vezes de uma forma desengonçada e tudo o que nos resta é tentar acompanhar suas curvas desalinhadas; impotentes diante de situações e circunstâncias que fogem de nossa alçada. Mas nem por isso nos acomodamos para assistir de camarote o que ela nos proporciona. Nos inconformamos, nos inquietamos, desiludimos e por vezes nos abatemos. Olhar  para o amanhã sem mexer no que temos hoje é praticamente impo