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Mostrando postagens com o rótulo empatia

Oi! COMO VOCÊ ESTÁ?

TIC.. TAC...  Esse é o som interno que soa dentro de nós quando perguntamos: Tudo bem? O homem máquina da sociedade moderna usa essa pergunta como se estivesse batendo o relógio de ponto para começar o dia de serviço. O termo "tempo é dinheiro", nunca foi tão real e usual como agora.  Se alguém te disser: Oi, tudo bem? Limite-se a responder. "Sim". Alguém que faz essa pergunta, certamente tem dentro dele, um tic tac. Ele não tem tempo ou interesse de saber de fato está tudo bem. Quando se tem interesse, empatia, a pergunta é colocada dessa forma: "Oi! Como você está?"   Ouvir não significa estar ali parado, enquanto a outra pessoa usa seu ouvido como o muro das lamentações, e sua mente vai divagando acerca do que você tem pra fazer, em como se livrar o quanto antes daquela "conversa", em como responder ao que a pessoa está falando, em como seus problemas são bem maiores que os dela, etc. Ouvir significa se colocar no lugar do ou...

ESPAÇO VAZIO

Por que temos a necessidade de preencher os espaços vazios? Já reparou como ficamos incomodados quando no meio de uma conversa, o assunto parece se esgotar, e fica um silêncio?  Imediatamente fala-se qualquer coisa, apenas para preencher aquele espaço vazio. Fico me perguntando... por que temos tanta inquietação mediante o silêncio? Será que no silêncio de uma conversa nos incomoda o fato de estarmos sendo lidos, analisados, avaliados?  O vazio é um lugar onde não queremos estar.  O resgate de si mesmo, o se conhecer, permite um preenchimento que bloqueia qualquer tipo de solidão e extingue todo vazio. Mas fugimos de nós mesmos. Talvez por desaprovação de quem somos ou de quem nos tornamos. O que somos hoje não reflete quem somos de fato. Parte de nós está ali, porém, é olhando para dentro, é buscando no vazio, no silêncio, que encontramos quem realmente somos.  A essência não muda. Alteram-se valores, conscientização, posturas, entendimentos, v...