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Mostrando postagens de fevereiro 17, 2012

EU QUERO

Eu quero ser grande!  E de tão grande fazer-me pequena. Quero poder alcançar o estrelato e ainda assim sentir meus olhos brilharem mediante a riqueza do anonimato. Quero ser genial ao ponto de compartilhar minhas riquezas sem sentir-me saqueada. Quero ter coragem para partir para uma direção desconhecida levando o que eu já passei. Não conquistar o mundo, mas a parte que me cabe. Considerar o tempo. Derramar lágrimas apenas quando servirem de analgésico para minha alma, nunca por repetir padrões. Ser forte ao ponto de reconhecer minhas fraquezas. Proteger-me do que me adoece usando-me como antídoto. Errar apenas para exercitar os acertos, corrigir somente o que a alma consiga apagar. Quero influenciar pessoas com minha arte. Colorir suas almas, arranca-lhes sorrisos, molhar seus olhos e torna-los iluminados. Perdoar por amor a mim. Amar-me por amor ao próximo. Ser justa, e na justa medida doar-me. Saber ouvir e não somente escutar. Acrescentar e nã

QUANDO O POETA SE CALA

O poeta fala com sua alma Derrama-se quando ela encontra-se em trevas. Quando o poeta se cala, entristecem-se todas as letras. De formas diversificadas cada poeta exprime suas mazelas, seus temores, amarguras, fracassos, decepções ou tão somente sua perplexidade diante da vida. Tal qual o pintor que faz seu traço de forma impar, o poeta doa-se de maneira particular, embora compartilhe sua dor com todos os olhos que se entregam as suas linhas decoradas de letras que falam. O amante da poesia pode deparar-se com letras objetivas, que narrem com simplicidade a vida como ela é, ou ainda embebedar-se da mais profunda fonte de delírios poéticos. Ou quem sabe, viajar para um mundo de imaginação guiado por tão enigmáticas rimas. Talvez enamorar-se por românticas declarações de amor vestidas de letras e carregadas de sentimentos. Todo poeta vive seu próprio conflito. Uns são tão intrigantes que torna-se impossíveis travesti-los de poema.  A fonte da criatividade parece parar d