O blog da Solange Lima

Olá seus lindos da Sol, como vão? Já se meteram na sua vida hoje? Ainda não? Tá com sorte hein?! Mas... como você encara isso? Essa necessidade absurda que as pessoas tem de largarem suas vidas para tomar conta da vida do outro? Você leva numa boa ou se incomoda? Tem pesos que carregamos que são desnecessários, esse é um deles, se incomodar com oque pensam ou dizem a nosso respeito.  Sabe por que? Porque você se importando ou não, sempre irá desagradar pessoas. Jamais irás conseguir deixar todos satisfeitos, então queridona, queridão, o melhor, mais sensato e mais saudável a fazer é agradar a si.  Veja bem, quem vai andar com você, sentir cada emoção com você, carregar dentro de si todas as nuances das diversificadas rasteiras da vida bem como os sucessos que ela proporciona? VOCÊ, VOCÊ, VOCÊ, VOCÊ! Então de que adianta se empenhar para agradar o outro? É o mesmo que fazer exercícios diários, se alimentar corretamente e fazer caminhadas esperando que a outra pe...

Encontrei o meu silêncio De tanto barulho acabei por encontrá-lo. Por necessidade, desejo e proteção. A exploração dos meus bichos, o barulho da solidão, a negociação do meu eu conduziram-me a reclusão de minha loucura. A razão me esfregou a realidade. A realidade me ensurdeceu. Surda calei-me e enxerguei. Enxerguei o princípio ativo da sobrevivência. Sobrevivi.  Sobre a pedra divaguei e conclui.  Velada viverei ou de barulho morrerei.  Por Solange Lima

QUEM DERA O SILÊNCIO DA LOUCURA COM A SENSATEZ DA RAZÃO Há momentos que o coração fala tão alto!  Mesmo assim o ouvido não consegue ouvi-lo. É tanto barulho, tantas vozes, tantas pessoas falando ao mesmo tempo lá dentro! Todas querem ser ouvidas, ser protagonistas, mas somente uma pode estar no palco. E ainda assim corre o risco de não ser aplaudida. Quem dera viver fosse tão fácil quanto atuar na novela das 9, onde todos torcem pelo vilão e acham a mocinha chata e insossa. Lua cheia, anéis de Saturno, Palácio do governo, sociedade, camada de ozônio, buraco negro... coração. Todos os ecos que levam a um ensurdecedor barulho e nos deixa sozinhos na multidão. Os remos que remam contra a maré e os que a favor dela, remam contra o oásis da alma. Não entendeu? Então louco sou eu. Na loucura só ha incógnitas . No conhecimento razão. Na razão soberba, e nela, loucura. Shhhhhh!!!!!! Por Solange Lima

Apesar de expressar pensamentos meus nesse blog, não escrevo sobre minha vida diretamente.  Apenas compartilho emoções que se inquietam dentro de mim. Mas completando hoje 40 anos(eu cheguei até os 40), meu Deus! Tomei a liberdade de falar um pouco sobre essa caminhada pessoal. Dia 05 de setembro de 1972, foi o dia em que nasci, precisamente as 9h00 da manhã. Idade na verdade não diz nada, não a cronológica.  Na realidade sempre achei que o que conta mesmo são os anos emocionais. Esses sim, dizem muito.  E são eles que definem nossa personalidade lapidada, burilada e a imagem que vimos refletida no espelho.  Apesar de meus 40 anos,(com corpinho de 39 anos e 11 meses e meio), sinto-me bem jovem. Não sou daquelas pessoas que não aceitam a idade e se comportam como alguém 10 anos mais jovem, definitivamente não.  Mas de fato minha mente não anda junto com minha idade cronológica, desde sempre. É inevitável fazermos uma reflexão sobre tudo o que vivemos até o dia de...

Dias que parecem noites, noites que parecem dias. Tudo confuso, embaralhado. Sensações alheias. Sentimentos que gritam em busca de afirmação. Um vazio preenchido com lucidez. Lucidez que disfarça a insensatez. Horas felizes, minutos de êxtase e dias acabrunhados. A depressão brinca de locatária e ronda minha alma. O amor, sublime e real ganha a luta, mas dia após dia perde forças diante da batalha. Pensamentos constantes quase transformam-se em vozes. Minha voz cala-se solitariamente. A solidão é apaixonante e ao mesmo tempo repugnante. Quero vivê-la mas preciso desprezá-la, subir no palco e sofrer por uma companhia. A loucura bate a minha porta. Por trás das portas nunca houve siso. O louco diagnosticado é como o vírus proliferado.  Somos todos, mas alguns recebem o direito de ser. Dias bons, dias maus, dias vividos e dias repetidos. Olhar-se de fora e nada encontrar. Encontrar o que deseja suprimir. Expor levianamente o avesso, na mais completa perfídia com seu eu. Desenhar ...