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COMO FECHAR A PORTA?

Estou em uma montanha russa que chacoalha e chacoalha sem parar. Está tudo revirado e remexido aqui dentro. Não tenho certeza de mais nada. Não sei mais se quero o que é certo ou o que desejo. O que desejo me preenche mas me fere, O correto me rasga, me sangra e não me preenche. Estou livre mas não sei o que fazer com essa liberdade. Quero odiar mas ao invés disso, amo. Amo mas me perturbo com esse amor. As dúvidas são constantes, os medos recorrentes e as decisões adiadas. O futuro está sendo desenhado agora e os traços desse desenho não são firmes nem coloridos. Quem e como serei eu amanhã após minha permissividade presente? É tudo confuso, dúbio, intrigante mas deliciosamente necessário. O fim bateu à porta pedindo passagem.  Abrindo-se ela o deixou ir. Ele se foi, mas não a fechou. Veio a ventania, escancarou a porta e revirou tudo por dentro. No meio da bagunça desejou-se a ordem, colocar tudo em seu devido lugar. Mas onde estão as peças e...

OS OLHOS DO AMOR

Eu via! Via tudo E sofria. As vezes calada, as vezes lamentando, outras reclamando e na maioria delas, escrevendo Via o descaso A indelicadeza A falta de carinho Os motivos As finalidades O foco... E quanto mais olhava mais via o que não queria ver Meu coração se feria ao mesmo tempo que o amava Me perguntava por que simplesmente não saía andando em direção a minha razão E então decidi não mais ver Fazer de conta que tudo era perfeito Calei-me Ceguei-me e doei-me sem nada mais exigir Desde então meus olhos foram curados E hoje conseguem ver amor, companheirismo, cumplicidade, paixão, desejo, carinho, consideração... Quando olho bem, ainda vejo certa distância, medo, insegurança... Mas não apenas meus olhos foram curados, minha alma também fora E dessa forma consigo ignorar o feio e me deter somente ao belo nesse envolvimento sem leis e sem regras Onde ama quem consegue e retribui quem assim desejar Sendo essa já uma regra subtendida Dessa forma, somos livres Mas sem notarmos, ou quem ...