Vivemos em colapso. Gastamos energia na tentativa de sermos felizes. Perdemos tempo tentando corrigir o que erramos na ânsia de acertar. O homem equilibra-se em uma corda bamba tendo como amparo a loucura. Dentro de cada ser humano existem várias pessoas. Diminuímos nossos dias tentando ser apenas uma. Dias em que seu corpo carrega uma alma prolixa, produtiva e moral. Noutros tempos, sente-se o jugo de um ser imoralmente apático, de poucas palavras e fraca memória. Invernos quentes, primaveras cinzentas, outonos gelados, verões floridos. Um ser efêmero gerando dividendos duradouros. O prelúdio do caos interior é a companhia para a solidão. Singularizar a pluralidade interna gera lucidez insana. Tantas personalidades dentro de nós para conhecer, compreender e entender e o homem aplica-se a observar o exterior de seu semelhante. O tempo é único para tudo o que há dentro de nós. Desperdiçá-lo é o mesmo que suicidar-se um tanto a cada dia. Sente...
Há sempre um pouco de você aqui.