Cada pessoa vive e age de uma forma em relação as diferentes situações em que a vida nos coloca ou que nos colocamos, nos permitimos estar.
As vezes um mesmo problema parece enorme para um e inexistente para outro.
São muitos os fatores que nos fazem agirmos de maneiras tão diferentes diante dos problemas, diante da vida.
Sou muito a favor e defensora da terapia, pois acredito que todo ser humano deve se conhecer, e o melhor caminho para isso é a terapia.
Até a bíblia diz que o coração do homem é enganoso, fato.
Há pessoas que passam por verdadeiros terremotos emocionais, tempestades e permanecem quase que ilesas, outras se desmontam ao menor sinal de contrariedade.
Outro dia, em uma edificante conversa com alguns amigos, falávamos sobre a importância na vida de cada um, o norte, aquilo que faz com que a pessoa esteja de pé mesmo que todo o resto esteja ruindo ao seu redor ou em baixo de seus pés.
Tem gente que passa por vendavais e permanece sereno desde que suas finanças estejam em segurança. Para essa pessoa, o dinheiro ou a estabilidade financeira é o mais importante, é o que a norteia.
Há pessoas que passam pelo que for preciso desde que sua vida profissional esteja em perfeito estado.
É o calcanhar de Aquiles.
Eu, sou só emoção, sentimento, dependência emocional total, assumida.
Passo por qualquer tempestade sem um arranhão, desde que minha vida sentimental esteja em perfeita harmonia. Abro mão do que for preciso em favor de minha segurança emocional, que no caso vem do meu perfeito estado sentimental.
Todo o restante pode estar perfeito, mas se meus sentimentos estiverem em desarmonia, nada mais faz sentido para mim. Esse é o meu calcanhar de Aquiles.
Toda pessoa tem um, mesmo os mais poderosos empresários, quase donos do mundo, que regem com mãos de ferro. Não há um ser nesse mundo que não tenha o seu calcanhar de Aquiles, que não perca o rumo, o seu norte diante de um ataque à sua fortaleza pessoal, seu ponto fraco, seu calcanhar de Aquiles.
O que ocorre é que algumas pessoas conseguem atuar o tempo todo e mesmo devastadas por dentro demonstram estar em perfeito estado, outras já se entregam à derrota e demonstram o quanto estão enfraquecidas, em geral quando precisam desesperadamente de um ombro amigo, de um ouvido ou até mesmo de um olhar de pena.
As vezes entramos em um processo onde sentimos pena de nós mesmos e acabamos desejando que as pessoas ao nosso redor também sintam, é como se esses olhares nos confortassem, nos apoiassem, nos dissessem que entendem o que estamos passando e que sim, nós estamos certos.
Claro que nada disso é real ou saudável, a pena não é exatamente um sentimento edificante para quem quer que seja, mas a desarmonia emocional nos leva a tocar as estrelas tanto quanto a cair no fundo do poço.
Procure encontrar o seu norte, o seu calcanhar de Aquiles, por isso a importância de se conhecer.
Sabendo o que pode te derrubar, fica um tanto mais fácil proteger-se contra a queda.
Não dá para lutar sem antes conhecer o nosso inimigo e acredite na grande maioria das vezes o nosso inimigo somos nós mesmos.
REFLEXÃO DO DIA:
"Aquilo que é torto não se pode endireitar; aquilo que falta não se pode calcular".
(Eclesiastes 1:15) - http://www.bibliaonline.com.br/acf/ec/1
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