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O MEU TEU

Integridade de Caráter

O quanto de você é seu?
Em cada "Meu" há um "Teu"
A verdade é que lutamos constantemente pelo direito de sermos quem quisermos ser, mas estamos sempre diante de um espelho tentando refletir quem idealizamos ser.
Idealizamos porque comparamos e quando comparamos, geralmente nos sentimos aquém, queremos mais, queremos ser quem não somos mesmo empunhando a bandeira do "me deixe ser quem eu quero ser." O que realmente em você é seu? Quanto do outro há em você? Somos moldados pelos nossos pais que se esmeram em criar uma versão melhorada deles, nem sempre conseguem, na maioria das vezes fracassam, e surge um ser humano adoecido em sua alma, lutando para saber quem é enquanto tenta ser. 
Somos fragmentos, reflexos, borrões. 
Deus nos criou à Sua imagem e semelhança para sermos inteiros, completos, íntegros. Mas nos perdermos no caminho, afundamos em nossa ânsia por sermos; e o ego nos engoliu de tal forma, que somos incapazes de nos contentarmos em refletir a imagem de Deus. 
Queremos mais, queremos nossa própria imagem, queremos ser refletidos, reverenciados, honrados, queremos o fruto.
Somos tão "eu" que não suportamos ver alguém refletir outra imagem, diferente da nossa. Nos causa desconforto, inveja, mágoa, ira, depressão, baixa autaestima, soberba, egoísmo... frutos de uma semente doente, semeada no ego.
Seremos saudáveis quando entendermos que nunca foi sobre nós. Sempre foi e sempre será sobre Deus. Fomos criados para refletí-lo, pertencemos a Ele. 
Você será íntegro quando o seu "eu" for um "Nós". 
Para que todos sejam um, como Tu, ó Pai, o És em Mim, e Eu em Ti; que também eles sejam um em nós.  João 17:21


Por 
Solange Lima 


e-mail: solangelimaproducoes@hotmail.com
(13) 98129-3515

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MEUS 41 ANOS

E LÁ SE VÃO 40 E TANTOS  Quando era menina sonhava em fazer 15 anos, achava linda essa idade. Depois que completei 15 almejava ansiosamente completar 18 para poder ser livre, tomar minhas próprias decisões, como se isso fosse possível com os pais que Deus me deu, mas não custava sonhar. Ao completar 20 me achava plena. Amava ter 20 e depois 20 e tantos anos, acho que me sentia cantada em versos pelo Fábio Jr em sua canção 20 e poucos anos, já que eu era muito fã dele. Sim, eu também tive um passado negro. Quando completei 30 anos surtei geral. Me soava pesado o som -   TRINTA! Tive minha filha com 29 e achava o máximo me iludir com a ideia de ter sido mãe com 20 e poucos anos, embora fossem 20 e muitos. Achava que não tinha como ficar mais velha do que isso, TRINTA ANOS! E quando menos percebi, quase que em um piscar de olhos eu estava com 40 anos. QUA - REN - TA ! O mais curioso é que diferentemente dos 30, me senti muito bem. Os 40 anos me trouxeram matu