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Mostrando postagens de setembro 10, 2012

QUANDO SÓ A BOCA FALA

É intrigante, mas ao mesmo tempo que amo as palavras as repudio, na maioria das vezes. Gosto das palavras quando deitadas sobre o papel, expressando a alma do poeta. Ou quando travestidas em cenas sobre o palco, na tela da tv ou do cinema. Quando são sinceras e pertinentes. Quando antes de chegarem aos lábios, passaram pelo coração. De outra forma não me atrai, não me agrada. Já ouvi inúmeras vezes palavras tão bonitas e que afagam a alma, mas que não passavam de palavras. Florias, enfeitadas, com a melhor das intenções, mas ainda assim, vazias. Lá, dentro do coração de quem as pronunciaram alguma coisa não batia, pelo menos era isso que se via nas atitudes tão distantes do significado das palavras ditas. Quem muito fala pouco faz, pouco sente. Amor, afeto, amizade, se demonstra em pequenas e simples atitudes e gestos. O silêncio por trás de uma mão estendida vale muito mais do que um milhão de palavras bem intencionadas. Então, se você deseja demonstrar todo o seu amor, carinho, admir