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Mostrando postagens de maio 11, 2012

AO INFINITO E ALÉM

O tempo existe para contar a história do homem. Cada indivíduo tem o seu tempo e sua eternidade. O desejo de poder numerar seus dias, faz com que o homem ande olhando para frente voltando-se intercaladamente para trás, em busca de algo que possa concertar e assim aumentar sua longevidade. A necessidade de não envolver-se com nada ou alguém, desenha uma mente que deseja viver livre como uma folha solta ao vento, que não tem raízes, logo, não tem hora para morrer. A sensação de estar solto ao vento, sem rumo, sem destino, sem amarras, sem visualizar o fim, imortaliza o homem que deseja romper a barreira da eternidade e viver uma única vez, para sempre. Quando olho para algo flutuando ao vento sinto uma aflição e uma perturbação que denunciam a limitação de minha mente. Ter raízes fincadas no solo ainda que signifique um final, me da a sensação de poder avistar onde posso chegar, apesar de que os olhos não alcançam a infinidade de nossas possibilidades.  Onde pousará a folha solta ao vent