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Mostrando postagens de novembro 24, 2009

OS OLHOS DO AMOR

Eu via! Via tudo E sofria. As vezes calada, as vezes lamentando, outras reclamando e na maioria delas, escrevendo Via o descaso A indelicadeza A falta de carinho Os motivos As finalidades O foco... E quanto mais olhava mais via o que não queria ver Meu coração se feria ao mesmo tempo que o amava Me perguntava por que simplesmente não saía andando em direção a minha razão E então decidi não mais ver Fazer de conta que tudo era perfeito Calei-me Ceguei-me e doei-me sem nada mais exigir Desde então meus olhos foram curados E hoje conseguem ver amor, companheirismo, cumplicidade, paixão, desejo, carinho, consideração... Quando olho bem, ainda vejo certa distância, medo, insegurança... Mas não apenas meus olhos foram curados, minha alma também fora E dessa forma consigo ignorar o feio e me deter somente ao belo nesse envolvimento sem leis e sem regras Onde ama quem consegue e retribui quem assim desejar Sendo essa já uma regra subtendida Dessa forma, somos livres Mas sem notarmos, ou quem