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Mostrando postagens de agosto 19, 2013

SEM RESIGNAÇÃO

Meu Deus como dói! Embora saiba que nada posso fazer, que por mais lágrimas que derrame nunca mudarei a realidade, a resignação não me cabe. Sinto dores diárias, constantes. Pensamentos latentes, lembranças recorrentes, lágrimas internas e externas. O som da música afronta meus ouvidos. Minha alma prefere o silêncio absoluto. Como alguém pode ser tão insubstituível? Um amor inato é perpétuo, nem mesmo a morte pode interrompê-lo. Aliás, parece que ela tem o poder de fortificá-lo. Não se engane quem me vir sorrindo. A vida é uma arte e estou desempenhando meu papel de vivente.  O dicionário diz que vida é o espaço de tempo entre o nascimento e a morte, a julgar pelo vaco que há dentro de mim, possivelmente já morri. Não há um dia, um minuto que meu coração não se esprema dentro do meu peito buscando respirar sem sentir dor. Sinto-me marcada para sempre. Incompleta. Nunca imaginei que viver fosse tão mais importante para quem nos ama do que para nós mesmo