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Mostrando postagens de setembro 5, 2011

QUANDO A PALAVRA DEVE QUEBRAR O SILÊNCIO?

Há quem prefira o vazio das palavras, eu prefiro o barulho do silêncio. Se for para quebrá-lo que seja com poesia. Que a energia de meus lábios estejam na ponta do lápis ao deitar as palavras sobre o papel em branco. Que minha voz seja uma melodia a vestir de gala minha poesia, não mais que isso. Que eu tenha sensibilidade para imprimir no papel as palavras certas no tempo exato. Que meu ouvido ouça e meus lábios se velem a esperar o momento de musicar as palavras que se fizerem necessárias. Que a sinceridade no brilho de meus olhos e nas rimas de minha poesia delatora de minha alma ditem as notas musicais de minhas falas. Há tanta beleza na sabedoria do silêncio quanto na palavra branda que  no tempo certo, desvia o furor. A ansiedade é inimiga da sabedoria e um veneno que impregna as palavras ditas fora de tempo ou a seu tempo mas de forma errada. Controle o ritmo de seu coração, adestre seus lábios e aperfeiçoe seus ouvidos para que suas palavras sejam sempre um bálsamo ao invés de