A insatisfação é inerente ao homem.
Willian Shakespeare disse que o passado e o futuro parecem-nos sempre melhores; o presente, sempre pior.
Chegar ao topo é bem mais prazeroso do que lá permanecer.
Um grande exemplo são os artistas que conquistam a fama, eu disse a fama e não o sucesso.
Lutam anos para serem reconhecidos e quando finalmente conseguem êxito, revoltam-se e angustiam-se com o assédio constante e a total falta de privacidade que sabidamente a fama proporciona.
Grande parte deles refugiam-se nas drogas lícitas e ilícitas em busca do prazer que podiam sentir durante o percurso até o topo.
Não é a fama nem o dinheiro "fácil" que os desestabilizam, mas a total inabilidade com a insatisfação de não visualizar algo além do topo.
Quem não tem deseja ter; e quem tem não aproveita por que está focado em lamentar-se por não ter ainda mais.
A paixão escraviza o homem.
E o que é mais apaixonante do que a conquista?
E assim o homem acorrenta sua alma a insatisfação.
Por isso a felicidade torna-se um estado.
A maioria das pessoas, se não todas, encontram a felicidade em suas satisfações, quando na verdade ela deveria ser percebida dentro de cada um.
Se somos eternos insatisfeitos, ao menos não gastemos nossas energias tentando satisfazer ainda aos que nos assistem.
"Nunca digas: Por que foram os dias passados melhores do que estes? Porque não provém da sabedoria esta pergunta."
(Eclesiastes 7:10) - http://www.bibliaonline.com.br/acf/ec/7
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